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Mar Profundo

Mar Profundo (2015) - PREFÁCIO -Timeu: ... No meu entender, será necessário inicialmente, perceber o seguinte. Em que consiste o que sempre existiu e nunca teve princípio? E em que consiste o que devém e nunca é? O primeiro é apreendido pelo entendimento com a ajuda da razão, por ser sempre igual a si mesmo, enquanto que o outro o é, seguido pela necessidade da razão, porque a todo o momento nasce e morre, sem nunca ser verdadeiramente aquilo que é. E então: tudo o que nasce ou se cria origina-se necessariamente de uma causa, porque nada pode originar-se sem causa.” PLATÃO. Diálogos de Timeu e Crítias.

 

Recentemente a comunidade cientifica foi surpreendida pelo anuncio da Royal Society, importante academia inglesa de estudos, quanto á necessidade da ONU (Organização das Nações Unidas) criar um plano de defesa e prevenção contra contatos extraterrestres.Outras entidades e pessoas renomadas entre elas o brilhante astrofísico Stephen Hawking, prevê que os primeiros contatos da forma oficial devem ser evitados a qualquer custo, com a advertência de que poderá trazer consequências irreversíveis para a humanidade. Não está mais em discussão se vidas extraterrestres existem ou não, aparentemente está evidente que apesar de todos os governos mundiais negarem suas existências, obviamente os especialistas em tal assunto têm opinião contraria.

 

Pensando nisso levanta-se a questão do por que, caso existam evidencias concretas e palpáveis, desses governos não virem a publico gradativamente para conscientizarem a população mundial de suas existências nas formas e cores que lhes são peculiares e preparar-nos para os inevitáveis e fatídicos dias que se sucederão de transição do antigo mundo para o novo, tal qual ocorreu na idade média durante os Grandes Descobrimentos.

 

A igreja católica como instituição já aceitou abertamente e em publico que certamente haverá diversidades de entidades espalhadas pelo universo cada qual um espelho de seu próprio Deus conforme a sua espécie, então, não existe também mais a desculpa, pelo menos no que se refere ao catolicismo, sobre o homem ser um ente único e á imagem e semelhança do Criador.

 

Portanto, o Criador será a imagem fiel daquela entidade que constar nas histórias de cada civilização, como é no nosso caso. As outras religiões menos radicalistas sempre aceitaram isso em seus relatos milenares sobre a Criação e descendências diretas dos Deuses, já as fanáticas não há o que dizer, pois tem nos seus livros e códices a verdade absoluta que lhes convém e imutável no seguimento de suas doutrinas, que inclusive não nos cabe questionar, também não é objeto fim deste livro.

 

Relativamente aos governos, além da estratégia militar de uso da tecnologia reversa, a não informação pública de existência de entidades inteligentes exteriores se deve ao fato que estes acreditam piamente que não existe a necessidade de comunicar à população mais do que aquilo que ele deva saber, assim sendo as pessoas não abrirão novas discussões publicas ou privadas sobre as suas existências que já não estejam consolidadas, em formas e formatos que não sejam no âmbito da fantasia, nem forçarão os contatos imediatos de terceiro grau ou outro nível qualquer.

 

Por outro lado, existe um segmento significativo de indivíduos que entediados com o curso que as suas vidas estão tomando, ficam desesperados por uma guinada significativa e radical no curso do caminho da humanidade, e a descoberta de vida inteligente e participação no nosso dia a dia de outras entidades não convencionais, seria quilo que daria novo significado e rumo à raça humana, mesmo que para isso a nossa sobrevivência ficasse em evidência. Funciona como o efeito das drogas onde a realidade tangível não atende mais ás necessidades do cotidiano.

 

De minha parte, não poderia de forma alguma deixar de opinar, penso que da mesma forma que um governo não me considera confiável para revelar as evidências que podem trazer uma Nova Era de descobertas e muita cautela para o advento da diversidade da humanidade da qual faço parte, também acredito que em algum momento caso seja necessário aonde venha a ser preciso o meu empenho pessoal de resistência numa possível invasão declarada ou guerra invisível, e isso está provado ao longo das páginas da nossa história, não terão o meu apoio a menos que o instinto de sobrevivência que nos é inerente grite mais alto.

 

E ainda assim, considerar que aqueles que me mantiveram forçosamente na obscuridade dos fatos, numa escala de escolhas serão menos importantes do que outros que sabidamente ignoravam tais existências e merecem a chance de tentar. Estamos no inicio do século XXI com atitudes e pensamentos ainda dos séculos passados, não podemos nem devemos acreditar no poder porque sabemos que “O poder absoluto corrompe absolutamente” conforme já citava Lord Acton, em carta ao Bispo M. Creighton em 1887.

 

Então, os astutos e poderosos estão no topo da pirâmide social e política e deles devemos sempre desconfiar, aliados a estes está também a imprensa midiática cuja principal finalidade é a de levar a informação a seus leitores, porem nas ultimas décadas, devido á quantidade de desinformações que publicam, propositais ou não, utilizando conteúdo pobre na intenção de ridicularizar os estudiosos de vida extraterrestre ou de conduzir a opinião pública, seja esta bacteriológica ou não, acabam por afastar a dúvida razoável e o estudo confiável.

 

Nem todos (penso que a maioria), acham que para comprovar a existência de vida no espaço exterior seja necessário uma astronave pousar em frente á Torre Eiffel ou no jardim da Casa Branca, ainda que este fosse sem dúvida um feito memorável ao melhor estilo hollywoodiano do O Dia em Que a Terra Parou (The Day the Earth Stood Still - 1951).

 

Para os adeptos do programa SETI - Search for Extra-Terrestrial Intelligence, o primeiro contato é uma questão de tempo, se já não aconteceu... Novos rádios telescópios estão para entrar em operação a nível global na esperança de escutarmos uma sequência de pulsos de rádio oriundos de algum lugar no espaço, uma constelação conhecida ou desconhecida, como o recebido em 1977, de nome WOW! (que veremos mais adiante no capitulo IV) e que até ao presente momento não obteve uma explicação aceitável para tal anomalia, ou “mensagem na garrafa”.

 

Esperam num futuro próximo poderem confirmar as suposições e relatos da antiguidade que afirmam que somos uma criação dos senhores da galáxia de Andrômeda ou mais precisamente da constelação de Orion. Curiosamente, apesar de todas as escritas existentes que pesquisei sobre o assunto, não encontrei nenhuma referência confiável sobre por quais nomes o Planeta Terra e o Sistema Solar que habitamos são reconhecidos por estes viajantes e/ou divindades.

 

Enquanto isso, buscamos respostas no nosso próprio planeta tentando entender o aspecto de sua criação e singularidade que propiciou de forma tão plural a abundancia de vida em formas multifacetadas. Entender a sequência de eventos da criação do mundo como nós o conhecemos poderá nos mostrar o quão o Planeta Terra é raro ou supor, porque não, a quantidade infinita de planetas similares ao nosso inclusive com suporte de vida semelhante, ou não.

 

Em todos os casos pela tecnologia que possuímos hoje e já que as distancias são medidas em Anos Luz e a ausência de vida inteligente, pelo menos até onde temos conhecimento, no Sistema Solar em que habitamos não parece razoável haver a mínima possibilidade de fazermos contato imediato, que não seja por Dobras Espaciais, das quais ainda não temos conhecimento de como cria-las, ou mesmo se existem, o que de outra forma nos deixa espaços lineares inimagináveis a serem percorridos.

 

As profundezas dos oceanos serão também objeto desta literatura, outros universos a serem explorados em busca de civilizações antigas e criaturas sobrenaturais, sabedores que quando nos deparamos com o desconhecido sempre haverá a duvida entre dominarmos ou sermos dominados, inclusive pela curiosidade avassaladora que impulsiona consecutivamente o nosso sistema evolutivo, descobriremos sem muita dificuldade que somos ao mesmo tempo o Criador e a criatura.

 

Precisaremos também, termos a sensibilidade necessária para percebermos o quanto somos pequenos em nossa existência e quanto o tempo decorrido da forma como o medimos é insignificante para o universo que habitamos. Só isso já será um passo gigantesco na direção certa, por si só, este motivo será meio caminho andado para compreendermos a mecânica de funcionamento de tudo e do todo, ainda que no campo teórico. Aconselho que sempre se deva utilizar a perspectiva do ponto de vista referencial de onde nos encontramos, somos os observadores, ainda que nenhum observador seja privilegiado em seu próprio ponto de vista.

 

Teorias de universos paralelos e vórtices espaciais/temporais serão algumas das ideias já existentes e discutidas para podermos viajar sem restrições quase em “tempo real” para outros planetas e galáxias, afinal viagens interplanetárias que levam gerações para serem concluídas são logo e com muita razão descartadas, pela inviabilidade da tecnologia atualmente aplicada, logística e aspecto operacional monumental deste evento.

 

Outro fator será a condição de adaptação humana ao espaço exterior utilizando gravidade artificial para evitar a degeneração acelerada dos corpos e as câmaras de suspensão criogênica ou similares na tentativa de minimizar os efeitos adversos do espaço-tempo nos viajantes. Inclusive do envelhecimento na difícil missão de colonização dos novos mundos, próximos ou distantes. Longe das formas tão complicadas e rudimentares como o fazemos ao nosso satélite até então natural a Lua e outros astros de maior grandeza como o vizinho planeta Marte, as Luas de Júpiter e o que mais estiver ao alcance de uma vida, quem sabe de várias dependendo do objetivo.

 

A Lua terrestre é por demais interessante se levarmos em consideração aspectos que vem sendo evidenciados através das fotos originais do lado sombrio e obscuro deste astro tiradas pelas missões AS15 e AS20 da NASA – National Aeronautics and Space Administration, disponíveis inclusive nos órgãos oficiais, que levantam além de hipóteses sobre colônias alienígenas ainda existes em sua superfície, vestígios de ruínas e veículos supostamente de milhões de anos atrás (ou nem tanto) do o que hoje podemos chamar de “A Batalha Lunar”.

 

Ante a afirmação de que o homem já pousou em sua superfície e inclusive nas localidades onde existem tais construções, além dos relatos de astronautas quanto há presença de seres inteligentes durante as missões APOLO, precisamos nos aprofundar mais na discussão da veracidade dos fatos e credibilidade de seus autores.Ou simplesmente descarta-los sumariamente e partirmos para o próximo desafio para elucidarmos outras questões mais pertinentes que assombram a humanidade há séculos. Como veremos no decorrer da leitura, refutar categoricamente com embasamento uma evidência é tão importante quanto autentica-la mesmo de forma empírica, pois esclarece e alavanca qualquer teoria ou hipótese encurtando caminhos para a sua solução e aplicação.

 

A Lua não está tão longe que uma sonda não possa ser lançada por qualquer instituição particular que tenha o objetivo primeiramente de desmistificar os rumores e ao mesmo tempo fazer um mapeamento da superfície lunar com imagens de melhor qualidade pela tecnologia digital que dispomos hoje, processos estes que já estão sendo colocados em prática, no entanto o que nos chega a mãos é sempre de uma qualidade questionável, muito duvidosa ou adulterada, quem sabe de forma proposital.

 

Explicações para o “Ribombo Lunar”, a reverberação que ecoou como um sino por horas seguidas nos pousos dos primeiros módulos lunares e para o qual ainda não temos explicações definitivas, saber se a Lua é oca ou de baixa densidade, se é um satélite natural ou artificial no que diz respeito á sua construção estão entre as questões a serem respondidas, são perguntas ás quais podemos estar no limiar de suas respostas e satisfazermos a infinita curiosidade.

 

Se vamos gostar delas ou não isso será outra questão a discutirmos. Muitas são as perguntas e especulações, poucas são as respostas objetivas e elucidativas e suas interpretações, todavia, devemos olhar com um pouco de ceticismos para a existência ou presença de vida alienígena em nosso meio, mas não podemos descartar que da mesma forma como nos dedicamos a procurar vida exterior outras entidades devem estar fazendo a mesma coisa e talvez tenham a sorte de apontar seus equipamentos de busca para a estrela certa, o que já pode ter acontecido depois de milhares de anos de buscas.

 

Talvez a certeza de que exista vida inteligente no espaço exterior seja mesmo o fato de não terem travado qualquer tipo de contato conosco, já que somos uma espécie perigosa, inclusive para nós mesmos!Pensando nisso vem a segunda questão, que no caso hipotético de terem recebido alguma das nossas milhões de transmissões de radio diárias o que os levaria a quererem fazer contato com outra civilização, ainda mais a humana, tão inconstante e belicosa?

 

Somos uma espécie tão rara e singular ou que coloca o equilibro do universo constantemente em risco? Claro que poderia ser a infinita curiosidade de saberem de onde viemos e para onde vamos, poderia ser também apenas estabelecerem um paralelo entre seus mundos para juntos aplicarmos as várias teorias concomitantes ou vermos as discrepâncias existentes, mas uma civilização inteligente teria interesse em fazer contato com uma espécie tão adversa que tende a se extinguir por si só?

 

Em qualquer dos casos não devemos descartar a necessidade dos mais fortes sobrepujarem os mais fracos, pois certamente seria isso que nós humanos faríamos, como já o fizemos no passado próximo durante os Grandes Descobrimentos, civilizações foram inteiramente dizimadas com todos os ricos e elaborados conhecimentos milenares de suas culturas pelo simples fato de não se enquadrarem mais nos conceitos do Velho Mundo palco de todas as guerras conhecidas de conquistar e dominar, que no século XV desembarcava nas praias do Novo Mundo ainda por redescobrir.

 

Sempre fomos e seremos belicosos e dominadores na terra que habitamos o que faria sermos diferentes no caso dos mundos extraterrestres? Certamente nada. O livro que se segue é um compêndio de teorias e ideias, algumas já existentes e outras derivadas de estudos de variáveis, é também um convite a estimular a imaginação, contestar não só o que aqui está escrito como levantar hipóteses e eliminar outras. Viajaremos á procura de galáxias longínquas, universos paralelos de antimatéria e a vastidão do espaço sideral, afinal ele tem fim ou está contido dentro de algum tubo de ensaio sobre a mesa de um pesquisador?

 

Entraremos na verdadeira história sobre a origem do homem e o continente perdido de MU ou Lemúria, e daquele que deu origem ao nome de Oceano Atlântico, a Aztlántida, sem que para isso precisemos criar novos mitos, apenas apresentar os fatos e evidências e quem tiver coragem que vá atrás delas para colocar seu nome nas páginas da história e cobri-lo, como se falava antigamente, com “OURO E GLÓRIA”.

 

Não só o céu será o limite (se é que existe) como também as profundezas dos oceanos, as camadas polares milenares e o interior da crosta terrestre, existe todo um mundo de possibilidades a serem descobertas e estará ao alcance de qualquer mente curiosa que se aventure.Aprendemos cedo em nossas vidas que nada é o que parece ser, tudo muda, mas nada se cria que já não exista de alguma forma na natureza, apenas não temos o seu conhecimento até o redescobrirmos e como tal, para aqueles que optarem por ler este livro o que se pede é que precisarão ter a mente aberta para a descoberta de novas probabilidades, de assuntos incontestáveis e argumentos ponderáveis, rever os conceitos históricos e talvez mudar o pensamento sem que para isso precisem abrir mão de suas crenças e conceitos pré-estabelecidos. Este será o grande desafio apresentado e cada um estabelecerá seus limites.

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